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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Abrace Seu Filho
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-8174-440-7
Editora: Belas-Letras
Todos os pontos levantados pelo autor são profundamente eivados de sua experiência e reflexão pessoal. Ele relata, por exemplo, que, ao saber da gravidez de sua mulher, sequer imaginava a existência do conceito de “empatia”.
O autor nunca ouvira essa palavra em sua vida e, além disso, era totalmente focado em seu trabalho e na carreira de engenheiro, concentrando-se na forma como os seus superiores o viam.
Antes de ser pai, os padrões de pensamento de Queiroz eram puramente lógicos, de modo que não sobrava muito espaço para falar sobre sentimentos. Ele também era uma pessoa bastante impaciente.
Isso tudo fazia com que dificilmente se colocasse “no lugar do outro”. O autor, basicamente, concentrava-se apenas no que julgava importante para si mesmo, fechando-se em suas opiniões e visões de mundo, em uma condição que descreve como “cegueira social”.
De modo bastante franco, ele admite que, à época, era uma pessoa homofóbica, racista e machista. Afinal, foi isso que o ensinaram desde a infância.
Queiroz acreditava então que os homens eram, de fato, mais inteligentes e fortes, e considerava que os papéis a ele apresentados eram as únicas formas corretas de viver: o homem provedor trabalha fora e a mulher, rainha do lar, fica em casa para cuidar dos filhos.
O autor relata que, sempre que abraça seus filhos, é abraçado de volta. O abraço é, pelo contato que promove, algo extremamente poderoso. Foi com seus filhos que ele percebeu a necessidade do contato afetivo e de como isso fortalece os vínculos entre pais e filhos.
Isso propiciou uma coisa que Queiroz sempre desejou: ser o porto seguro dos filhos. Talvez pareça, em um primeiro momento, que isso não faz sentido, porém, se você parar para observar as pessoas ao seu redor, notará vários arranjos familiares nos quais o pai é a referência de brincadeiras, enquanto a mãe é que provêm conforto.
É por isso que os pais devem trabalhar para que os filhos procurem o seu abraço quando estiverem tristes ou machucados, oferecendo o mesmo conforto que as crianças encontram nos braços da mãe.
Não se trata de uma competição, mas de vivenciar tudo o que a paternidade pode oferecer e aliviar a carga da mãe que, tradicionalmente, é a figura que oferece o abraço de acolhimento.
Uma das maiores dificuldades dessa situação consiste no fato de que poucos homens sequer imaginam a possibilidade de demonstrar, fisicamente, afeto aos filhos, principalmente se forem meninos.
O mundo em que vivemos, em sua crueldade, obriga os homens a pensarem dessa forma e, consequentemente, cria prisões emocionais das quais é muito difícil se libertar.
Idealmente, esse tópico não precisaria nem ser discutido, uma vez que, em nosso país, temos a Lei Menino Bernardo (Lei 13.010/14) que veta castigos físicos e tratamentos cruéis ou degradantes na criação dos filhos.
Embora muitas pessoas concordem que a agressão física não é uma boa forma de educar as crianças, há quem pense que algumas “palmadinhas” eventuais ou “palmadas educativas” não se enquadram no conceito de agressão.
A sociedade em que vivemos é tão violenta que tendemos a considerar como agressão física apenas os casos de espancamentos. Todavia, a “palmadinha” é uma forma de violência e, entre os danos causados à criança, encontra-se o ensinamento de que é aceitável empregar a força física para solucionar problemas.
Sob a perspectiva da criança agredida, pode ser realizada uma perigosa associação: se os pais batem neles e, mesmo assim, os amam, conclui-se que a agressão física é, também, uma expressão amorosa.
O problema é que as relações construídas com nossos filhos tornam-se referência para os seus relacionamentos futuros, de modo que, ao crescerem sabendo que a violência é uma forma de demonstração de amor, há maiores chances de que se envolvam em relacionamentos nos quais sejam abusados ou se convertam em abusadores.
Tendo em vista que não vivemos em florestas, nossos filhos não necessitam ser fortes fisicamente. Eles devem ser fortes emocionalmente. Ao considerarmos a resistência emocional, geralmente pensamos em indivíduos encerrados em si mesmos.
Se o mundo fará com que os seus filhos sofram, por que você faria o mesmo? Como essa atitude transformará as crianças em adultos fortes? Na prática, esses indivíduos são emocionalmente frágeis, pois, protegem com afinco aquilo com o que não sabem (por não terem aprendido) lidar: eles mesmos.
Ao trilhar esse caminho, eles perdem inúmeras oportunidades de estabelecerem contato com seu verdadeiro “eu”. Por medo, as pessoas se escondem atrás de intrincadas máscaras. A raiz desse medo está na inabilidade de lidar com os próprios sentimentos.
Se você disser aos seus filhos que, sempre que for preciso, eles podem chorar, não contribuirá para criar adultos fracos que serão “engolidos” nesse mundo cruel e vil.
Na realidade, você estará deixando-os mais fortes, liberando acesso às ferramentas que podem ajudá-los a compreender os seus sentimentos e a reagir da melhor forma a tudo o que acontecer com eles.
Se você conseguir se tornar um porto seguro para os filhos, esse norte continuará guiando-os, inclusive, quando você não puder estar fisicamente presente: eles procurarão mentalmente por essa referência e, ao evocar a figura paterna, sentirão toda a segurança necessária para serem pessoas realizadas, bem-sucedidas e, principalmente, felizes.
É muito comum esquecermos que, ao longo da vida, nós mudamos profundamente e, se tentamos ser pessoas melhores, os nossos filhos, e quem mais estiver ao nosso lado, se beneficiarão.
As mudanças podem não ser imediatamente percebidas, pois, em certas ocasiões, alguns reparos nos vínculos e nas relações devem ser feitos, embora seja óbvio que qualquer pessoa gostará de ser tratada com dignidade e respeito.
Se você está vivendo esse processo, lembre-se de que o simples fato de ler este microbook já é muito significativo para os seus filhos.
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Thiago Queiroz, o autor deste livro, passa aqui a sua experiência pessoal. O autor teve a ideia da presente obra quando recebeu a notícia da gravidez de sua esposa. Foi ali que ele se encontrou com a própria figura paterna, e... (Leia mais)
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